Evangelho Pleno?!

29/06/2012 13:12

 

"...Arrependei-vos e crede no EVANGELHO" Mc. 1.15

 

Tornou-se muito comum em algumas igrejas falarem acerca do “evangelho pleno”, atribuindo-se ao conceito prosperidade, bem estar, ausência de enfermidades, vitórias, quebra de maldições e toda esta "salada antropológica" que tem como objetivo enaltecer o ego. Ora, o Evangelho ensinado e vivido por Jesus é Pleno e não necessita dessas doutrinas humanas para ser. Logo, evangelho pleno é uma redundância, posto que a Plenitude do Evangelho é Jesus – a Boa Nova de Deus para o homem, portanto somente em Jesus é que podemos viver o Evangelho (pleno). Não é preciso atribuir o adjetivo “pleno” ao Evangelho até porque a obra de Deus em Jesus foi completa: “está consumado” foi o grito que ecoou do Calvário.

Mas, vamos ao texto de Mc. 1.15

O interessante dessa frase é que ela coloca todo ser humano em xeque. Sim, porque ela não se satisfaz apenas com o ato do arrependimento em si. Ela exige algo mais: “... e crede no Evangelho”. Isso porque o arrependimento por si só, ainda que produza transformação no arrependido, não o condiciona a ser filho de Deus.

Ora, pode alguém se arrepender e não crer no Evangelho. Judas é um clássico exemplo de alguém que se arrependeu, mas foi para a forca. (Mt. 27.3 – A palavra grega usada neste texto é metameleteis – significa arrepender-se).

Atualmente muitas pessoas sofrem uma ação de arrependimento, mas não crêem no Evangelho. Elas reconhecem seus erros, lamentam suas injustiças, mas não crêem no Evangelho. Não obstante, você lida cotidianamente com pessoas que são de diversas religiões, tiveram suas vidas transformadas. Arrependeram-se, mas seus arrependimentos o levaram a crer no Cardecismo, no Catolicismo Romano, no Budismo, no Cristianismo e enfim, nas religiões.

É Por isso que a exigência dessa frase faz com que o homem assuma diante de Deus um posicionamento, cujo qual o faz cumprir em plenitude a obra de Deus: “crer naquele que Ele (Deus) enviou”. A obra de Deus é esta! A justiça da graça se satisfaz e se plena na crença no Evangelho.

Quando se crer no Evangelho, a obra de Deus que é eficaz é aplicada na vida daquele que crer. “A obra de Deus é esta: que creias naquele que ele enviou”. (Jo.6.29). A justiça de Deus se consolida na vida do que crer. “justificados pela fé temos paz com Deus”. (Rm. 5.1).

Portanto crer no Evangelho é imprescindível para se obter a justiça de Deus. Não adianta apenas se arrepender, é necessário crer no Evangelho, no evangelho SOMENTE! Pois quando esta obra é praticada - crer naquele que Deus enviou, ou seja, no Evangelho - então vive-se a plenitude de uma fé que não é nem mérito nosso, posto que até a fé é um ato da Graça, uma vez que Jesus é o autor e o consumador de tal fé: Hb. 12.2

Portanto é preciso crer que não são os nossos sacrifícios que nos tornam aceitáveis diante de Deus. Não é a nossa justiça própria, não é nada que façamos que nos torne filhos. A aceitação se dá pelo simples fato de que Ele nos amou primeiro e em nosso lugar sofreu todas as maldições do pecado, nos tornando aceitáveis a Deus sem barganhas a fazer. É uma ação unilateral – Deus, em Cristo, nos salva.

Nisto está a plenitude do Evangelho: na Graça de Deus!

Logo, o Evangelho não deixa de ser pleno pelo fato de alguém ter sido acometido por alguma doença; apesar das doenças, o Evangelho É!

O Evangelho não deixa de ser pleno pelo fato de não se ter riquezas (prosperidade) nesta terra; apesar da pobreza, o Evangelho É!

O Evangelho não deixa de ser pleno na nossa vida porque não se crer no “positivismo” da fé; apesar da "incredulidade" o Evangelho É!

O Evangelho é pleno porque o Cordeiro de Deus se entregou em nosso lugar e este evento salvifico supera todas as expectativas fúteis que os homens alimentam e crêem.

Então conclui-se que o Evangelho pleno é Cristo, e Cristo crucificado! A plenitude do Evangelho esta nisto! Qualquer outro argumento, qualquer outra conclusão, qualquer outra crença é mexer no conteúdo exclusivo do Evangelho revelado por Deus em Jesus.

Sempre em Cristo... em quem não há relativismo e que é a absoluta plenificação do Evangelho.

Joacy Júnior.

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manifest M12

Data: 12/08/2012 | De: Edson

ESBOÇO DO MANIFESTO CONTRA O M12 (G12)





Pontuação da doutrina M12



1 – Ministério Apostólico atual, Regime de Castas e a “visão celular”;



2 – Intangibilidade da Autoridade “não tocar o ungido”;



2.1 – Abençoar o líder (é corbã);



3 – Questões de Numerologia “o número 12”;



4 – Adoção de Práticas e Símbolos Judaicos;



5 – Maldição Hereditária;



6 – Palavra Profética;



7 – Recebimento de Unções;



8 – As Primícias;



9 – A Sacralização das Cartilhas;



10 – Encontros: Substituição da Conversão por Adesão de Programas;



11- Tematização das Músicas;



12 – Exclusivismo Religioso e Isolamento;

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